TJ nega habeas corpus e mantém presa mulher acusada de provocar aborto e enterrar feto

0
380

Por unanimidade, a 1º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou o pedido de habeas corpus e manteve presa Lucilene Brites, acusada de no último dia 7 de agosto, entrando no 9º  mês de gestação,  ter provocado um aborto no banheiro da Seara (onde trabalha), embrulhado o feto do sexo masculino, colocado na bolsa e enterrado no quintal da sua casa no Quebra Coco.

Desde o dia 9 de agosto ela está recolhida no presídio feminino, com prisão preventiva decretada pelo juiz Fernando Moreira.

Os desembargadores que integram a Câmara, acompanharam o voto do relator, desembargador Geraldo de Almeida Santiago, favorável a manter a acusada presa. Ele e seus colegas não se convenceram com os argumentos da defensoria pública que pediu a libertação de Lucilene, “porque ela não apresenta ameaça à sociedade, atestado por laudo psiquiátrico, tem residência fixa, é trabalhadora e não tem antecedentes criminais”.

O desembargador entendeu que manter a acusada presa é uma “necessidade de garantia da ordem pública”.  Avaliou que ela cometeu “um crime grave, com crueldade, contra criança, recém-nascido”. E descreve que ela “foi capaz de colocar papel higiênico na boca da criança e asfixia-la com uma meia demonstrando sua concreta periculosidade. Ademais, verifica-se, que passado o momento fatídico, a indiciada foi capaz de transporte do corpo da infante (o feto) para sua residência e enterrá-lo no quintal, ocultando o cadáver, demonstrando sua frieza e total desprezo à vida do seu próprio filho”.

Fonte: regiaonews.com.br

Envie seu Comentário

Please enter your comment!
Please enter your name here