Unicamp aprova cotas étnico-raciais no vestibular 2019; veja outras mudanças

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Conselho Universitário da Unicamp (Consu) aprovou, na tarde desta terça-feira (21), a proposta para implementação das cotas étnico-raciais no vestibular 2019. Além disso, o grupo também deu aval para a criação de um vestibular indígena que será obrigatório a partir de 2021. No período da manhã, a votação já havia sido favorável para a oferta de vagas pelo Enem e abertura de “cadeiras extras” para os candidatos que se destacarem em olimpíadas que tenham abrangência nacional.

De acordo com José Alves de Freitas Neto, coordenador executivo da comissão organizadora do vestibular (Comvest), 15% das 3,3 mil oportunidades em 70 cursos de graduação serão preenchidas por quem optar pelas cotas (autodeclarados pretos e pardos) no momento da inscrição.

Além disso, outros 10% atrelados às vagas pelo Enem também devem elevar a inclusão social na universidade: 5% serão de candidatos autodeclarados pretos e pardos procedentes de unidades da rede, e outros 5% reservados exclusivamente para os estudantes autodeclarados pretos e pardos.

Vestibular indígena

O órgão máximo de deliberação da universidade também aprovou a criação de um vestibular indígena. Em 2019 e 2020 ele será facultativo, porém, a adesão das unidades de ensino será obrigatória a partir de 2021 e o sistema de ingresso poderá ser feito por meio da criação de “cadeiras extras” ou direcionamento de oportunidades não preenchidas na primeira chamada.

“A ideia é que tenhamos duas vagas em cada um dos primeiros 16 cursos”, afirma Alves sobre o modelo a ser adotado no primeiro ano da medida. Entre os cursos que devem estar disponíveis estão medicina medicina, ciências biológicas, farmácia, enfermagem, educação física, nutrição, ciências sociais, letras, linguística, pedagogia, geografia, história, filosofia, administração, comunicação social – midialogia e engenharia agrícola.

“A tendência majoritária é ser vaga extra”, ressalta o coordenador da Comvest.

Redação/Rádio Terena

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