A rodovia MS-386, em Amambai, foi fechada na tarde de quinta-feira (8) por índígenas que protestavam contra a mudança da empresa que prestará serviços nas aldeias locais.
Em Sidrolândia os servidores do Pólo base foram pra frente do prédio e com cartazes protestaram da mesma forma.
Em Dourados, os quatro postos de saúde localizados nas aldeias Jaguapiru e Bororó e uma na aldeia Panambizinho cruzaram os braços e não fizeram atendimento.
Hoje sob a responsabilidade sobre a saúde dos índigenas é da Missão Evangélica Indígena Caiuá, ONG que recebe os repasses do Governo Federal e atua no setor há 18 anos, contratando mão de obra.
Antes de organizarem essa manifestação, líderes indígenas também procuraram a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul) pedindo auxílio jurídico para evitar a conclusão dessa mudança, considerada por eles prejudicial.
Leoson Mariano Silva, presidente do Condisi (Conselho Distrital de Saúde Indígena) e uma equipe de indígenas representantes da Condisi de diferentes cidades de MS estão em agenda em Brasília na busca da reversão da chamada pública que tirou a Ong Missão Caiuá que atua na saúde em Mato Grosso do Sul há mais de 18 anos.
Caso a saída da Missão Caiuá se concretize, será colocada no lugar uma empresa mineira, terceirizada.
Redação/Rádio Terena