Cerca de 2,5 mil indígenas de todo o país iniciam nesta Segunda (23) o Acampamento Terra Livre.

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Unificar as Lutas em Defesa do Brasil indígena — Com este tema e em meio ao maior ataque aos direitos indígenas dos últimos 30 anos, a 15ª edição do Acampamento Terra Livre organizado pela Associação de Povos Indígenas do Brasil – APIB ,   começa nesta segunda (23), com 2,5 mil indígenas do país inteiro em Brasília; nesse momento, centenas já se deslocam de suas terras em direção à capital federal.

Assim como aconteceu em 2017, esse ano o Acampamento Terra Livre será organizado com atividades na Esplanada dos Ministérios, entre os dias 23 e 27 de abril. Para o acampamento, são esperadas lideranças dos povos indígenas e ativistas que defendem os direitos desse grupo. A ideia é levar adiante as pautas e reivindicações indígenas. Entre elas, a busca por políticas de Saúde e o protesto contra empreendimentos que ameaçam os territórios indígenas, como atividades de mineração.

“Além de ter a plenária instalada na Esplanada dos Ministérios, as lideranças vão estar visitando também os ministérios, o Congresso Nacional, a AGU e o gabinete dos Ministros do STF, porque nós temos ali alguns processos que são importantes para o movimento indígena e que a qualquer momento pode ser pautado pelo STF. Então as lideranças vão estar fazendo essa incidência política no poder Judiciário, além do Executivo e do Legislativo”, antecipa Luiz Eloy à reportagem.

Entre as principais bandeiras levantadas pelo movimento indígena brasileiro, segue a demarcação de terras indígenas, que desde o ano passado está com seus processos completamente paralisados, ao mesmo tempo que cresce a violência no campo. Esse será o principal tema no acampamento de 2018, um movimento de protesto que já existe há 15 anos.

“Esse ano o Acampamento Terra Livre espera aproximadamente 3 mil lideranças indígenas. O tema é ‘Unificar a luta em torno de um Brasil indígena’. As comunidades vão estar trazendo as suas demandas. A principal delas é a demarcação das terras indígenas”.

Redação/Rádio Terena

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