Foram reiniciadas nesta quarta-feira (5) as buscas ao avião monomotor desaparecido desde a tarde de domingo (2) e que transportava o piloto e pelo menos oito indígenas, sendo duas crianças, na Floresta Amazônica, num trecho isolado entre o Sudeste do Amapá e o Norte do Pará. Após 72 horas do ultimo contato, nenhum indício da aeronave foi encontrado.
A procura é coordenada pela Salvaero Manaus com uma aeronave da Força Aérea Brasileira. A FAB informou que as buscas são concentradas no ponto entre onde ocorreu o último contato, na aldeia indígena Parque do Tumucumaque, e o local de pouso, na cidade amapaense de Laranjal do Jari.
O tempo chuvoso também é fator que impede a localização da aeronave, que pode ter caído na mata ou feito um pouso de emergência. O voo foi considerado clandestino pela Fundação Nacional do Índio (Funai) em função da decolagem ter acontecido em pistas não autorizadas.
A aeronave de pequeno porte, de prefixo PT-RDZ, transportava, além do piloto, entre sete e oito indígenas, enquanto a capacidade máxima permitida seria de seis passageiros, de acordo com o registro do monomotor na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O voo foi fretado por uma família da tribo Tiriyó e partiu da aldeia Matawaré, no Parque do Tumucumaque, com destino ao município de Laranjal do Jari. O último contato do piloto foi às 12h06, cerca de meia hora após a decolagem.