As aldeias, Córrego do Meio e Lagoinha, pertencentes ao Município de Sidrolândia registraram 5 casos de dengue confirmados. 03 registros na aldeia Lagoinha e 02 na Aldeia Córrego do Meio. As informações foram repassadas pelo Polo base da saúde indígena de Sidrolândia responsável pela atenção básica nestas aldeias.
Este ano, em Sidrolândia, os casos de dengue superaram números do ano passado. Até o momento (21/03, último boletim) foram registrados 136 casos confirmados (46 por critério laboratorial e 90 por critério clínico epidemiológico). Já em 2018 foram contabilizados apenas 15 casos.
Nas aldeias, no último ano, não foram registrados casos de dengue, apenas suspeitas. Após exames laboratoriais as suspeitas foram descartadas.
O número registrado este ano nas aldeias preocupam os responsáveis pela saúde indígena que alerta os moradores a se envolverem no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Neste período do ano, Agentes de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura trabalham nas aldeias com visitas em residências e a terrenos baldios. A finalidade é eliminar recipientes que acumulem água e sirvam de criadouro para o mosquito, ao mesmo tempo em que orientam os moradores sobre a responsabilidade de cada um em contribuir com o combate ao aedes. Cabe ao cidadão a limpeza do quintal ou terreno de sua propriedade.
Mato grosso do Sul
No último boletim, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) notificou 14.060 casos de dengue em Mato Grosso do Sul. O número é 765,7% maior que os primeiros três meses de 2018, quando apenas 1624 casos tinham sido notificados. A comparação foi feita a partir de dados dos boletins epidemiológicos divulgados semanalmente.
Além da grandeza dos casos notificados, os 14.060 já batem todo o ano de 2018, quando 10.727 casos foram notificados.
O documento aponta cinco mortes em decorrência da doença. Dois idosos de 72 e 78 anos morreram em Campo Grande, o primeiro no dia 27 de janeiro e o segundo no dia 14 de março. As vítimas tinham hipertensão, ou seja, estavam no grupo considerado de risco.
As outras duas mortes ocorreram em Três Lagoas, uma mulher de 56 anos, no dia 10 de fevereiro, e uma idosa de 76 anos, no dia 13 de fevereiro. A primeira tinha um transplante renal e a segunda enfrentava hipertensão, doença cardiovascular crônica e diabetes.
Um estudante de 11 anos de idade morreu na madrugada da última sexta-feira (22) na UTI do HU (Hospital Universitário), o 5º óbito pela doença em Mato Grosso do Sul. O menino morava em na cidade de Dourados.
Gildson Gabriel/Rádio Terena