Nos próximos 2 anos, 339 agentes serão qualificados para atuar na prevenção de doenças dos povos indígenas

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Foto: SES.

Pelos próximos dois anos, 339 agentes indígenas serão qualificados para atuar em equipe na prevenção de agravos e doenças e promoção e recuperação da saúde dos povos indígenas. A preparação desses indígenas começou nesse mês, em quatro cidades do Estado- Amambai, Aquidauana, Antônio João e Dourados, por meio do Programa de Qualificação dos Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN).

O programa é uma iniciativa do Ministério da Saúde e executado pela Escola Técnica do SUS (ETSUS) “Professora Ena de Araújo Galvão”, em parceria com Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (DSEI-MS).

Por meio do curso será possível atender às comunidades aplicando o conhecimento técnico-cientifico, além do projeto de interculturalidade e da atenção à saúde.  Este programa faz parte de uma agenda estratégia prioritária da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde. Mato Grosso do Sul é o segundo estado a participar do projeto que será desenvolvido em todo país.

“Este programa é um passo significativo para a formação dos agentes indígenas e para o fortalecimento da atuação desses profissionais em prol da saúde da população indígena no Estado de Mato Grosso do Sul”, afirmou a diretora da Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão”, Deisy Adania Zanoni.

Conforme a descrição do Ministério da Saúde, esses agentes “fortalecem o protagonismo indígena na organização e no desenvolvimento de ações inovadoras e adequadas aos mais variados contextos e comunidades. O programa de Qualificação foi concebido para fortalecer a organização dos serviços de atenção primária nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). 

Na semana passada, uma aula inaugural foi realizada no auditório da UFGD, com a participação de docentes, discentes, lideranças indígenas, profissionais de saúde, professores de universidades, equipe responsável pelo projeto, coordenador geral do programa e servidor do Núcleo de Saúde Indígena do HU-UFGD, Glênio Alves de Freitas, o coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul, Fernando da Silva Souza, o superintendente do HU-UFGD, Michel Coutinho dos Santos, o reitor em exercício da UFGD, Márcio Barros, as coordenadoras pedagógicas do programa pela ETSUS, Ewângela Aparecida Pereira e Landisneide Luiza Silva, além das profissionais que exercem apoio escolar ao programa, Gislaine Maggioni e Maria Izabel Sant’Ana, e a responsável pelo apoio administrativo do programa pela UFGD, Cristiana Brito.

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