Por falta de pagamento dos salários dos servidores da saúde indígena atendimento nos PS continuam paralisados

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Desde ontem (20), os servidores da saúde indígena dos municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti pertencentes ao Polo base de Sidrolândia continuam paralisados os serviços de atendimento aos usuários da saúde porque estão há dois meses sem receber salários.

Quem procurou o posto de saúde indígena da Aldeia Córrego do Meio nesta terça-feira (21) encontrou fechado com o seguinte recado colocado na porta “fechado” “falta de pagamento”. 

Alguns usuários questionado pela nossa reportagem se apoiam a paralisão todos disseram que é um direito deles receberem salários e se está atrasado tem que cobrar.

“É esta a maneira de chamar a atenção e cobrar, então estão certo. Vamos fazer o que? Eles tem família e precisam do seu salário para sobreviverem” disse uma usuária.

Apenas alguns pacientes prioritários recebem assistência.

Nesta segunda, aproximadamente 70 profissionais da saúde entre médicos, dentistas, enfermeiros, agentes de saúde e outros estiveram no municipio de Sidrolândia acompanhados de lideranças indígenas fazendo um ato de protesto para chamar a atenção das autoridades, principalmente da Secretaria Especial da Saúde indígena – SESAI para que repassem a verba a Missão Caiuá responsavel pelo gerenciamento dos recursos e contratação dos servidores.

O Ministério da Saúde informou ao site Midiamax e confirmou que houve mudança no cronograma de execução financeira, mas que a destinação de recursos às entidades conveniadas que prestam serviço à assistência indígena já foram autorizados. O prazo máximo para a liquidação e pagamento das parcelas, segundo prevê a pasta, é até o último dia útil de maio, no caso, o próximo dia 31.

“O cronograma de execução financeira dos recursos para as entidades conveniadas da Saúde Indígena Missão Evangélica Caiuá, SPDM e IMIP está sendo ajustado junto ao Fundo Nacional de Saúde. Os ajustes são necessários para que seja possível a liquidação e pagamento das parcelas”, traz a nota.

 

Gildson Gabriel/Rádio Terena

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