Sesai faz levantamento de 10 pistas de pouso em terras indígenas no Amapá

Operação contou com apoio da FUNAI e do Grupamento Tático Aéreo da Polícia Militar do estado e avaliou a situação de pistas que podem servir ao transporte aeromédico da Saúde Indígena

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Durante dez dias, equipe integrada por técnicos da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, da Funai e por militares do Grupamento tático aéreo da Polícia Militar do Amapá avaliaram a situação de 12 pistas no estado, dessas, dez tem condições de iniciar o processo de homologação.

De acordo com Fabrício Farias, técnico da SESAI responsável pelo processo de homologação de pistas em todo o país, esse foi o primeiro passo para que as pistas passem pelas adequações que vão permitir a legalização dos aeródromos. “Ter pistas devidamente homologadas garante maior controle dos vôos para atender os pacientes da saúde indígena e também maior segurança para os vôos”, explicou Fabrício, que foi acompanhado no levantamento pelo topógrafo da SESAI, Paulo Melém, e por Hilda Azevedo, responsável técnica da Funai.

Durante o trabalho de levantamento, foram utilizadas duas aeronaves do GTA-AP, um helicóptero esquilo e um avião Cessna 210. Os coronéis Avelar e Pinon, juntamente com o operador Sena integravam a tripulação do helicóptero e o comandante Victor Júnior e o capitão Gean, a do Cessna. A cada dia, a equipe visitava uma pista e avaliava cuidadosamente as condições de cada uma. Agora o relatório indicando as ações necessárias para homologar será encaminhado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA e Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC para aprovação e posterior execução.

A secretária especial de Saúde Indígena, Sílvia Waiãpi, cumprimentou a equipe pela missão cumprida e agradeceu ao Governo do Estado do Amapá pela parceria que possibilitou o levantamento. “Estamos empenhados em garantir a homologação das pistas. Isso vai garantir uma mudança completa em um dos maiores gastos da Saúde Indígena que é o transporte aéreo. Com pistas legalizadas teremos o controle ainda mais rígido das horas-vôo e o que for economizado será revertido para a atenção em saúde de nossos povos indígenas” assegurou Sílvia Waiãpi.


Por Nucom Sesai

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