Porta-bandeira da Portela dá à luz a bebê índio na Sapucaí

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A segunda-feira de Carnaval nasceu por volta das 5h30m na Sapucaí e, com ela, um indiozinho: no desfile da Portela, que encerra o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial em 2020, a porta-bandeira Lucinha Nobre “deu à luz” a um bebê diante dos jurados. Conduzindo o pavilhão da azul e branco com uma barriga falsa, a dançarina representou Purabora, uma índia grávida de Irim-Magé, o único homem considerado digno na Terra segundo um mito Tupinambá utilizado como pano de fundo do enredo “Guajupiá, terra sem males”.

Em momentos distintos do desfile, diante de todos os jurados, Lucinha dançou acariciando o barrigão e, depois de apresentar a bandeira da agremiação, saudou a chegada da criancinha, representada por um boneco com traços realistas. O responsável pelo parto foi o mestre-sala Marlon Lamar, que retirava o “baby índio” de um compartimento escondido na saia da porta-bandeira. Papai Irim-Magé e mamãe Purabora, então, apresentavam o bebê para o público e o júri.

A ideia, sugerida aos carnavalescos Renato e Márcia Lage pela própria Lucinha, arrancou aplausos do público e foi bem-recebida em frisas, camarotes e arquibancadas. A opinião dos jurados sobre a novidade, no entanto, só será conhecida durante a apuração na Quarta-Feira de Cinzas. O quesito em questão é um dos mais tradicionais e os resultados de inovações são sempre um ponto de interrogação

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