Nota técnica do DSEI/MS orienta equipes de saúde indígena para o enfrentamento ao COVID-19

O DSEI-MS elaborou uma nota técnica com orientações norteadoras para o enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19)

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Foto: Divulgação

O documento elaborado a partir do compilamento das orientações norteadoras para o enfrentamento ao COVID-19 da SESAI/MS e foi adaptada oportunamente para a realidade e modo de viver da população indígena de Mato Grosso do Sul  traz orientações de como deve ser o atendimento aos indígenas com sintomas relacionados à COVID-19.

A Nota informativa orienta as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) e pede que os Agentes Indígenas de Saúde e Agentes Indígenas de Saneamento também recebam as informações para que possam ajudar na conscientização da comunidade sobre as medidas de prevenção e controle da doença, na identificação precoce de sinais e sintomas de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Os integrantes das equipes multidisciplinares também devem ser capazes de compreender o fluxo de encaminhamento dos casos suspeitos da COVID-19 e adotar as medidas de proteção individual diante de um caso suspeito.

Orienta as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) e pede que os Agentes Indígenas de Saúde e Agentes Indígenas de Saneamento também recebam as informações para que possam ajudar na conscientização da comunidade sobre as medidas de prevenção e controle da doença, na identificação precoce de sinais e sintomas de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Os integrantes das equipes multidisciplinares também devem ser capazes de compreender o fluxo de encaminhamento dos casos suspeitos da COVID-19 e adotar as medidas de proteção individual diante de um caso suspeito.

O DSEI MS é responsável pelo atendimento de saúde de aproximadamente 84 mil indígenas do estado do Mato Grosso do Sul, presta assistência a cerca de 80.841 indígenas, dos grupos étnicos Atikum, Guató, Guarani, Kaiowá, Ofaié, Terena, Kadiwéu, Kinikinaw, residentes em 78 aldeias e 30 acampamentos, localizados em 32 municípios do estado de Mato Grosso do Sul.

39 Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI), proporcionando cobertura assistencial a uma população de 80.841 habitantes, residentes em 78 aldeias, distribuídas em 14 Polos Base, localizados nos municípios de Amambai, Antônio João, Aquidauana, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Corumbá, Dourados, Iguatemi, Miranda, Paranhos, Sidrolândia e Tacuru.

As EMSI são fortalecidas pelos componentes do Núcleo Ampliado de Saúde Indígena (NASI) nutricionistas, psicólogos, assistentes social e farmacêuticos de cada localidade, distribuidos conforme as específidades epidemiológicas de cada região

A Portaria 1.801, de 09/11/2015, define entre os estabelecimentos de Saúde Indígena, a Casa de Saúde Indígena (CASAI) como responsável pelo apoio, acolhimento e assistência aos indígenas referenciados à Rede de Serviços do SUS, para realização de ações complementares da atenção básica e de atenção especializada, estendendo essa atenção aos acompanhantes, quando necessário. São 68 Casai no Brasil, sendo 3 no DSEI/MS, situadas nos municípios de Amambai, Campo Grande e Dourados.

O que é o coronavírus (COVID 19)?

Os coronavírus causam infecções respiratórias e intestinais em humanos e animais, sendo que a maioria das infecções por coronavírus em humanos são causadas por espécies de baixa patogenicidade, levando ao desenvolvimento de sintomas do resfriado comum, no entanto, podem eventualmente levar a infecções graves em grupos de risco, idosos e crianças. O período médio de incubação da infecção por coronavírus é de 5.2 dias, com intervalo que pode chegar até 12.5 dias.

A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARS-CoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do novo coronavírus (2019-nCoV) sugerem que a transmissão possa ocorrer, mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Até o momento, não há informação suficiente que defina quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

A suscetibilidade é geral, por ser um vírus novo.

Quanto à imunidade, não se sabe se a infecção em humanos que não evoluíram para o óbito irá gerar imunidade contra novas infecções e se essa imunidade será duradoura por toda a vida. O que se sabe é que a projeção em relação ao número de casos está intimamente ligada à transmissibilidade e suscetibilidade.

Alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas e não se sentem mal. A maioria das pessoas se recupera da doença sem precisar de tratamento especial, no entanto uma parte das pessoas que recebe COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade em respirar.

*Em especial os idosos com comorbidades, como pressão alta, cardiopatas ou diabetes, têm maior probabilidade de desenvolver doenças graves.

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