Por Metropoles
A modelo catarinense Aline Weber estreitou laços e despertou mais empatia pela cultura indígena ao se apaixonar por Pigma Amary, um técnico de enfermagem da Terra Indígena do Xingu, durante viagem à região mato-grossense. Da relação com o rapaz, nasceu um noivado e uma vontade de somar às lutas dos povos originários brasileiros, carentes de apoio por parte do governo.
Agora, ciente das dificuldades de combater a pandemia do novo coronavírus nas aldeias, já severamente castigados pela doença, a modelo decidiu arregaças as mangas e ajudar. Em junho, por exemplo, ela participou de campanha para promover um leilão de joias preciosas com fundo destinado ao combate da Covid-19 nas comunidades indígenas.
Ela levantou campanha para arrecadar fundos para o combate do vírus nas aldeias e ajuda o noivo a dar voz ao apelo do Xingu pelas redes sociaisInstagram/Reprodução
Aline Weber conheceu Pigma Amary em visita ao Xingu em 2018Instagram/Reprodução
Perda da sogra
Em julho, porém, a sogra de Aline perdeu a vida em decorrência da doença. Pigma, que mora em São Paulo com a modelo, chegou a voltar ao Xingu tempos antes para, com suas habilidades na área médica, tentar conter o novo coronavírus na região, mas não conseguiu livrar sua mãe.
Em entrevista à plataforma ECOA, do Uol, o xinguano revelou que “a maioria [dos indígenas do local] está com Covid-19”. “Trabalhei sozinho para tentar ajudar, mas tá difícil”, disse o técnico de enfermagem.
“Não tem médicos, não tem enfermeiros. Então, está bem grave”, completou a modelo. A situação preocupante das comunidades indígenas na pandemia, inclusive, foi retratada por reportagem do célebre jornal norte-americano The New York Times.
