SIG detalhou morte da indígena de 11 anos que teve a participação do tio

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Foto: Dourados News

No início da tarde desta terça-feira (10), o SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil detalhou a morte da adolescente de etnia Kaiowá Raissa da Silva Cabreira, de apenas 11 anos, vítima de estupro e homicídio, na Reserva Indígena de Dourados. 

De acordo com informações policiais, o corpo da menor foi encontrado na manhã da segunda-feira (9), em uma pedreira abandonada na Aldeia Bororó. Cinco pessoas foram detidas pelo envolvimento no crime, apenas um deles é maior de idade.

 

Segundo o delegado do SIG, Erasmo Cubas, as investigações apontam que o crime brutal foi planejado. Os indivíduos embebedaram a vítima e cometiam o estupro, quando o tio dela se aproximou e se juntou a eles.

Inclusive, o parente é acusado de estuprar Raissa desde os cinco anos de idade, entretando, na tarde da segunda-feira esteve na delegacia fingindo se preocupar com o caso, mas a polícia descobriu a sua participação no crime.

A adolescente foi violentada de todas as formas e, segundo a perícia, apresenta lesões no ânus e na vagina.

O plano da morte ocorreu quando a menor recobrou a consciência, após ser embebedada, e disse que contaria o ocorrido e responsabilizaria os culpados.

A partir disso, o grupo arrastou a vítima sem roupa até o penhasco, com altura de aproximadamente 20 metros, e a jogou. De acordo com Cubas, a perícia aponta que a menina estava viva quando foi arremessada e tentou se segurar nas pedras, ocasionando fratura nos braços.

Todos os envolvidos foram encaminhados para o 1º Distrito Policial, sendo eles, o tio da vítima, identificado como Elinho Arelavo, de 33 anos, Leandro Pinoza, 20, além de três adolescentes de 16, 14 e 13 anos.

 

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