Governo reforça atendimento à população indígena de MS com investimentos na segurança alimentar

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Distribuíção de cesta básica na aldeia Córrego do Meio Foto: Rádio Terena

Mais de R$ 46,6 milhões de reais. Esse é o novo valor do investimento realizado pelo Governo do Estado na segurança alimentar da população indígena de Mato Grosso do Sul. Com o acréscimo anual, agora será possível a entrega de 238.788 cestas alimentares, passando de 18 mil para 19.899 cestas entregues todo o mês. A ação de entrega, coordenada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), chega em 13 municípios com aldeias em MS. 

“Vamos passar a entregar, agora, 19.899 cestas alimentares todos os meses. É um número muito expressivo que se traduz em segurança alimentar para a nossa população indígena. Isso significa, na prática, que mais famílias têm afastado o risco da fome. Nosso trabalho, por orientação do nosso governador, Reinaldo Azambuja, é pensado e voltado para que cada vez mais tenhamos a ampliação dessa cobertura em Mato Grosso do Sul. Já é assim com os R$ 200 reais mensais do Mais Social e estamos agora reforçando a proteção da população indígena”, enfatizou o secretário em substituição da Sedhast, Adriano Chadid.

Com este novo investimento a população indígena já começou a ser beneficiada com entrega de cestas em Eldorado. Amanhã (22) serão entregues 121 cestas no município de Paranhos. Nos demais municípios, as entregas acontecem a partir de outubro, conforme calendário em vigor. O aumento das entregas mensais de cestas foi necessário devido ao surgimento de novos cadastros, com perfil para recebimento dos alimentos, detectado pela Superintendência de Benefícios Sociais (SUBS) da Sedhast.

As 19.899 cestas alimentares contam com mais de 25 quilos cada uma. Cada cesta alimentar é composta por 21 itens, como por exemplo, arroz, feijão e carne, que chegam em 55 aldeias.

Durante as entregas, as equipes da Sedhast, também realizam o monitoramento de novas famílias em vulnerabilidade social, que migraram de uma aldeia para outra, ou ainda de casos de novas formações familiares. Caso haja necessidade, as cestas são remanejadas de uma aldeia para outra, ou seja, mesmo que uma família se mude, não deixa de receber os alimentos.

Com essa ação de entrega, mantida regularmente mesmo durante o período de pandemia, a estimativa é que mais de 90% da população indígena do Estado seja beneficiada. Outras áreas indígenas, não demarcadas, são atendidas com cestas alimentares de responsabilidade do Governo Federal.

Leomar Alves Rosa, Sedhast

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