A Justiça de Mato Grosso do Sul determinou a prisão do suspeito de matar o vice-cacique da aldeia Elísio Rosa Viega, de 34 anos, em Porto Murtinho (MS). A vítima, que também era chefe da brigada contra incêndios Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na aldeia, foi morta a tiros no dia 7 de março, em um mercado da comunidade indígena.
O suspeito, de 24 anos, chegou a ficar foragido, mas se apresentou à polícia dias depois do crime, acompanhado do próprio advogado. Como já havia passado o período de flagrante, o homem foi liberado.
Na última terça-feira (21), a Justiça determinou a prisão do suspeito, que foi cumprida por policiais civis de Bonito e Porto Murtinho, na primeira cidade. O suspeito não informou a motivação do crime.
Um dia antes de ser morto a tiros, Elísio havia participado de um curso para brigadistas do Território Kadiwéu, organizado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), em parceria com parceria com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e o projeto “Bem Viver”, com a Natureza e Cultura Internacional (NCI) e o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
A Brigada Pantanal Prevfogo MS publicou uma nota de pesar pela morte de Elísio. “O momento mais triste da história do Prevfogo MS”, descreveram. Confira na íntegra:
Nota de pesar da Brigada Pantanal Prevfogo MS. — Foto: Reprodução/RedesSociais