A história inédita foi produzida pelo estudante Ivan de Souza, em trabalho de conclusão do curso (TCC) de Licenciatura em Letras Libras, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), e teve como propósito fortalecer o reconhecimento e a preservação das línguas de sinais indígenas.
Segundo conta Ivan, em entrevista ao programa Tarde Nacional – Amazônia: “o foco da nossa pesquisa foi na aldeia de Cachoeirinha, no Mato Grosso do Sul, onde a Priscilla Alyne Sumaio que é uma pesquisadora também. E no trabalho dela de mestrado e doutorado, ela foi até uma aldeia e comprovou que os surdos que residem nessa ideia usam uma língua de sinais, que é diferente da Língua Brasileira de Sinais (Libras). E dentro da comunidade, eles se comunicam com a família e vizinhos de forma natural. Não há um preconceito contra eles, como acontece em nossa sociedade”, observa o recém-formado professor.
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Sobre este projeto, de histórias em quadrinhos (HQs), voltadas para o público surdo. Ivan mencionou a professora Kelly Priscilla Lóddo Ceza, que é a coordenadora e orientadora do projeto de pesquisa de HQ’s sinalizadas na instituição. “Sem aqueles balões com os textos em português, o material atende tanto ouvintes quanto surdos, conta em língua de sinais e com as imagens”, esclarece Ivan.
Na entrevista, Juliana Maya conversou também com a professora Kelly Ceza. Segundo ela, o projeto começou em libras, com vídeos, imagens e respeitando o bilinguísmo dos surdos.
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A HQ Sol: a pajé surda ou Séno Mókere Káxe Koixómuneti terá 200 exemplares impressos.
Fonte: radios.ebc