Pelo menos 175 indígenas terão os nomes cadastrados nas urnas para as eleições deste ano, número recorde na série histórica desde 2014, quando a declaração de cor e raça passou a ser realizada. Apenas nove são postulante a cargos majoritários: uma candidata a vice-presidente na chapa do PSTU, dois postulantes a governo do estado, quatro para vice-governador e dois para o Senado.
Segundo o balanço parcial de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), candidaturas de indígenas representa apenas 0,6% do total. No entanto, 11 partidos registraram representatividade acima da média geral. Os dados podem sofrer alterações conforme os números forem atualizados no portal do tribunal.
A Rede Sustentabilidade lidera o ranking com indígenas representando 3,9% das candidaturas, 18 das 464 registradas até o momento. A legenda é seguida pelo PSOL (2,8%), PT (2%) e PSTU (1,9%).
A maioria dos candidatos indígenas estão localizados na Região Norte, em que há maior quantidade de terras indígenas mapeadas. Roraima lidera a lista com 27 candidatos, seguido de Amazonas (18). Fora da região, estão Mato Grosso do Sul (11) e Rio de Janeiro (11). Entre os postulantes, a maioria (105) tenta uma cadeira em Assembleias Legislativas, enquanto 55 correm para a Câmara dos Deputados.
