O Ministério dos Povos Indígenas também solicitou uma reunião entre as lideranças indígenas e a Secretaria de Segurança Pública. De acordo com os indígenas, a citada área aguarda a demarcação pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e não poderia ser utilizada pela empreiteira milionária. Entre os envolvidos no caso está o ex-candidato ao governo do Estado, Magno de Souza (PCO-MS).
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a operação foi conduzida pela Tropa de Choque e pelo Batalhão da Polícia Militar (BOPM) e prendeu em flagrante os indígenas sob a acusação de associação criminosa, dano ao patrimônio privado e ameaça, além de lesão corporal e posse de arma.
Conforme o MPF, a área teria sido comprada pela empreiteira Corpal, no território chamado de tekoha Yvu Vera, ocupado pelos indígenas. Em março, uma comitiva interministerial se reuniu com o governador Eduardo Riedel (PSB) para discutir possíveis soluções aos conflitos entre povos indígenas e fazendeiros do Mato Grosso do Sul.