— Trata-se, evidentemente, de um absurdo, como mostra o nosso ex-ministro e ex-deputado Aldo Rebelo, dizendo que aí existe um franco conflito. E existe mesmo. As ONGs, em especial as ONGs de origem estrangeira, têm interesses muito diferentes dos nossos. Inexiste, assim, qualquer garantia de que, operando em áreas sensíveis, como essas, operem de acordo com pautas que não são as nossas, que não são pautas brasileiras — afirmou.
Plínio informou que dados da ONG Instituto Socioambiental (ISA) mostram um total de 397 terras indígenas que podem ser impactadas por futuras obras do governo federal, como a construção de rodovias, ferrovias e usinas hidrelétricas. Para o senador, estudos dessa natureza devem ser questionados, pois não é possível identificar quais os parâmetros nele utilizados e, muito menos, o rigor científico empregado. Em sua opinião, muitas organizações que atuam na região amazônica querem impedir o desenvolvimento regional a qualquer custo.
CPI
Plínio também pediu que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, oficialize os líderes partidários para que indiquem os senadores que comporão a comissão parlamentar que investigará as ONGs.
— A CPI não é para mandar prender, acorrentar e arrebentar ninguém. A CPI não julga e não condena; é simplesmente para apurar denúncias. As boas ONGs sequer serão chamadas a depor ou a esclarecer; as más ONGs, essas, sim, têm com o que se preocupar — declarou.
Fonte: Agência Senado