A prefeitura Municipal de Sidrolandia não paga o retroativo do adicional do difícil acesso, descontado na folha de Outubro.
O pagamento retroativo deveria ser pago no vencimento de Novembro aos professores da zona rural um direito garantido em lei e que mais uma vez ignorada pela atual administração.
Segundo informações, o pagamento foi prometida aos professores indígenas quando ensaiaram fazer uma manifestação, mas foi abortada com a garantia do pagamento. Fato que não ocorreu.
Mais uma vez a categoria reage de forma indigna porque no dia 28 de Novembro, quase trinta dias após, inclusive ser assunto na câmara com reprovação de requerimento, os vereadores da base (Jean Nazareth, Presidente da Câmara Municipal,Professor Tadeu, líder do governo, Edno Ribas, Dr. Kennedi, Fá, Cledinaldo, Celso Pereira, Gringo e Jonas Rodrigues) reuniram com o Prefeito, Dr. Marcelo Ascoli, e viram que o adicional do difícil acesso é um direito adquirido em Lei e divulgaram como se fosse um feito da base aliada o retorno do adicional.
O Vereador da base do prefeito, Dr. Kenedi Forgiarini (PP), em vídeo postado no facebook na página oficial do Município disse que a questão do difícil acesso estava resolvido e que em reunião com APREMS, FETEMS e diretores de escola ficou acordado a volta do adicional de difícil acesso. Em seu discurso não ficou claro de que na folha de Novembro seria pago o retroativo.
” Já está pronto esta situação, agora no pagamento de Novembro que se paga em Dezembro, já está gerado na folha de pagamento. A folha já esta sendo rodada, já vai voltar este beneficio aos professores do interior” disse o vereador sem falar em pagamento retroativo.
Vereador Waldemar Acosta (PDT), autor do requerimento que solicitava de imediato o pagamento do difícil acesso e que foi reprovado pela câmara, em tom de alerta disse:
” O professor desde o inicio sabe que tem o direito. O difícil acesso sempre foi direito do professor. Então, antes de fazer esse alvoroço de querer mostrar este ato como se fosse grandioso, deveria depositar o dinheiro na conta do professor imediatamente e de forma retroativa. Isso sim é resolver.” e disparou “antes de contar vantagem devolva o dinheiro e peça desculpas ao professor.”
O vereador parecia adivinhar de que isso não ocorreria tanto é que mais uma vez, o professor da zona rural ao sacar seus vencimentos, ou visualizar seu holerite o pagamento do adicional de difícil acesso não estava no pagamento referente ao mês de Novembro.
Em conversa com um professor indígena que não quer ser identificado, disse que aguardava o pagamento do retroativo neste mês, o que não ocorreu. Diz também que os vereadores da base fizeram mídia para este assunto e que mais uma vez mentiram para esta classe tão importante.
Outro professor, em tom de indignação, disse que vão se organizar e ir em busca de seus direitos. “Naquele primeiro momento nossa manifestação estava certo, mas disseram que iam resolver. Mentiram para nós então agora vamos pra luta” declarou.
Gildson Gabriel/Rádio Terena
