Em exposição no DF, peças indígenas se salvam do incêndio no Museu Nacional

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Foto: Divulgação
Uma parte das peças que compõem a exposição Índios: os primeiros brasileiros, em cartaz no Memorial dos Povos Indígenas, é a única remanescente do acervo antropológico do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído no último domingo durante um incêndio. Segundo Gustavo Pacheco, subsecretário do patrimônio da secretaria de Cultura do Distrito Federal, a confirmação de que um conjunto de arcos, flechas, machadinhas e vestimentas rituais fazem parte do acervo do museu veio do professor Edmundo Pereira, chefe do departamento de antropologia do Museu Nacional.
 
(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)

A coleção de antropologia do Museu Nacional somava mais de 40 mil peças e os pesquisadores ainda não puderam entrar no prédio para saber se será possível recuperar algo. A curadoria da exposição é de Jão Pacheco, professor de antropologia  do Museu Nacional. “São peças coletadas ao longo de vários anos pelo professor João Pacheco e que integram as coleções de antropologia do museu”, garante Gustavo Pacheco, que fez doutorado na instituição. “Não se sabe o que poderá ser recuperado daquele acervo, mas todo mundo sabe que a maioria esmagadora desapareceu, muita coisa em madeira, muita coisa em palha, papel, tudo isso queimou. Chequei se havia outras coleções emprestado e tudo indica que essa coleção que está no Memorial dos Povos Indígenas é o que sobrou de mais significativo do Museu Nacional.”  

 
Estão expostos em Brasília imagens do Manto Tupinambá, vestimentas do povo indígena Pankaru, maracás, cocares, e peças de povos indígenas do Nordeste como os Xucuru, Kiriri e Fulniô. Segundo o curador, se o material não estivesse na exposição no Memorial, teria se perdido junto com o resto da coleção.
 

Índios: os primeiros brasileiros

Até 16 de setembro, de terça a sexta, das 9h às 17h, e sábados e domingos, das 10h às 17h, no Memorial dos Povos Indígenas
 

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