O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), voltou a afirmar neste domingo (18), na Arena Carioca 1, durante evento de Jiu-Jitsu que foi acompanhar, que médicos cubanos contratados por meio do programa Mais Médicos eram submetidos a “trabalho análogo a escravidão”. Sobre as reclamações feitas por alguma prefeituras, ele afirmou ser um meio de se eximir da responsabilidade.
“A prefeitura mandou embora seu médico para pegar um cubano. Quer ficar livre da responsabilidade. A Saúde [municipal] também tem sua responsabilidade”, pontuou.
Contudo, Bolsonaro disse que, após sua posse em 1° de janeiro, vai apresentar soluções para a retirada dos médicos cubanos do país. Segundo ele, “não podemos admitir escravos cubanos no Brasil nem continuar alimentando a ditadura cubana também”.
Durante a fala, Bolsonaro tornou a dizer que muitos cubanos estão longe de suas famílias, já que não puderam traze-las consigo para o Brasil. Além disto, lembrou o que havia dito há dois dias, sobre os profissionais serem obrigados a repassar 70% dos salários para o governo cubano.
Nesta terça-feria (20), Jair Bolsonaro afirmou que começa a cumprir intensa agenda em Brasília, atrás de soluções para o país. Segundo ele, o Poder Executivo precisa de unir ao Parlamento para que, juntos, possam trabalhar pelo Brasil. “Temos que nos unir. Não posso governar sozinho”, disse.
Além disto, o presidente eleito garantiu que irá visitar diversas instituições em busca de apoio. “Esta semana continuam mais visitas protocolares às instituições para demonstrar não só nossa humildade bem como a vontade de governar junto o Brasil.
Depois, para os próximos dias, Bolsonaro confirmou ida para São Paulo, na sexta-feira (23), quando se submeterá a exames pré-operatórios para retirada da bolsa de colostomia.
No sábado (24) ele retorna ao Rio de Janeiro.
Midiamax