Prédio do DSEI Leste Roraima é destruído por fogo e indígenas podem ficar desassistidas

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Incêndio de grandes proporções iniciou no início da madrugada desta quarta-feira (21) — Foto: DSEI Leste/Divulgação

Um incêndio de grandes proporções destruiu o prédio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Leste Roraima, localizado no bairro 13 de Setembro, zona Sul de Boa Vista, na madrugada desta quarta-feira (21). Ainda não se sabe o que causou o fogo.

Ao menos sete viaturas da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que coordena os distritos sanitários, queimaram e foram retiradas da área do prédio parcialmente destruídas. Medicamentos destinados às comunidades indígenas também pegaram fogo.

Segundo a apoiadora institucional do DSEI, Cristiane Morais, o incêndio iniciou antes das 4h, quando ela foi informada sobre o acidente.

No prédio funcionam a administração – onde trabalham o corpo técnico do DSEI – e a parte operacional, como setor de transporte, radiofonia de comunicação às comunidades e a farmácia.

Cerca de 400 comunidades indígenas e mais de 53 mil indígenas atendidos pelo DSEI Leste Roraima, que abrange a região Norte e parte do Sul do estado, devem ser afetados pelo incêndio em razão da destruição de transporte e medicamentos após o incêndio. Ainda não se tem o detalhamento das perdas com o incêndio.

Viaturas do Corpo de Bombeiros chegaram ainda na madrugada para controlar o incêndio. As chamas foram apagadas por volta das 7h, segundo o DSEI. As sete viaturas queimadas foram retiradas do prédio logo após o trabalho da corporação.

Nas primeiras horas da manhã ainda era possível ver fumaça saindo do prédio, que fica na avenida das Guianas. Parte da via foi interditada.

Segundo Cristiane Morais, uma reunião com a coordenação do DSEI deve apurar com exatidão quais foram as perdas com o incêndio. A perícia criminal já foi acionada para investigar as causas do incêndio.

 
Área de abrangência do DSEI Leste Roraima — Foto: Ministério da Saúde/Reprodução
Área de abrangência do DSEI Leste Roraima — Foto: Ministério da Saúde/Reprodução

 

G1/Roraima

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