Em uma semana 5 são assassinados na aldeia, preocupados lideranças reunirão com SEJUSP/MS

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Em um dos casos, tio e sobrinho foram mortos a golpes de facão - Foto: Osvaldo Duarte / Dourados News

Após cinco pessoas serem vítimas de assassinato na Reserva Indígena de Dourados em um período de sete dias, lideranças devem se reunir nesta segunda-feira (17), às 10h30, com o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, para pedir presença da Polícia Militar no local. 

Conforme o site Dourados News, representantes das aldeias Jaguapiru e Bororo, em Dourados, e das aldeias de Caarapó, estarão no encontro, que será realizado na sede da Governadoria, em Campo Grande.

Líder indígena Israel Morales informou que o motivo da reunião é tentar apoio e mais segurança para o povo indígena. “Nós queremos a PM [Polícia Militar] nas aldeias. Essa medida ajudaria muito, pois colocar a segurança apenas a cargo da Polícia Federal está dificultando”, disse.

ASSASSINATOS

No dia 7 de junho, Rosilene Rosa Pedro, 34, e Osvaldo Ferreira, 38, foram mortos na aldeia Bororo. A mulher foi estuprada antes de ser assassinada e ambos foram mortos com golpes de facão. Filho do casal, de 9 anos, contou sobre o crime para a professora, que acionou a polícia. Dois homens foram presos suspeitos do homicídio.

Cinco dias depois, no dia 12 de junho, corpo de Júnior Abraão da Silva, 22 anos, foi encontrado dentro de um poço desativado, na área da Reserva Indígena. Ele foi agredido, apedrejado e jogado vivo no local por um rapaz de 20 anos e um adolescente, de 16, por ciúmes. O suspeito mais velho descobriu que a vítima mantinha um caso com sua namorada e planejou o crime.

Na manhã do último sábado (15), tio e sobrinho foram encontrados mortos a golpes de facão nas proximidades da Missão Caiuás. Josias da Silva Machado, 48 anos, e Pedro Avila Morales Filho,19, foram encontrados por populares com várias marcas de facão e a polícia suspeita que o crime tenha sido cometido na sexta-feira (14) por um grupo de três ou quatro pessoas. Caso segue em investigação.

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