No Brasil, há 42 indígenas confirmados por coronavírus, Dsei de MS registrou 5 casos suspeitos

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No Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS), até o dia 23 de abril  de 2020 o Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul – Dsei/MS registrava 05 casos suspeitos para coronavírus, porém todos foram descartados. Os suspeitos foram dos polos bases de Antonio João (01), Caarapó (01), Paranhos (01), Dourados (02). No Brasil, há registrado 42 indígenas infectados.

No país, dos 34  Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), 24 (71%) notificaram casos de COVID-19, totalizando 160 casos, sendo 97 (60,6%) descartados por critério laboratorial, 21 (13,1%) em investigação e 42 (26,3%) confirmados. 

O primeiro caso notificado no SASISUS apresentou os primeiros sintomas em 26/02/2020. O início dos sintomas do primeiro caso confirmado foi em 17/03/2020.

Os 42 casos confirmados para COVID-19 foram registrados em 9 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI): Manaus (n=19/45,2%), Alto Rio Solimões (n=12/28,6%), Parintins (n=4/9,5%), Médio Rio Purus (n=2/4,8%), Yanomami (n=1/2,4%), Ceará (n=1/2,4%), Pernambuco (n=1/2,4%), Minas Gerais e Espírito Santo (n=1/2,4%) e Litoral Sul (n=1/2,4%). 38 (90,5%) casos estão na Região Norte.

Dos 42 casos confirmados para COVID-19, 25 casos (59,5%) são do sexo feminino e 17 (40,5%) casos do sexo masculino. Entre os casos positivos para a COVID-19, a média de idade é de 34 anos e a mediana, 28 anos.

Em relação às informações de exposição dos casos confirmados para COVID-19, 7 (sete) casos apresentaram histórico de viagem para locais com transmissão de casos; 21 tiveram contato próximo com algum caso suspeito de SARS-CoV2; 25 tiveram contato próximo com algum caso confirmado; 13 estiveram em alguma unidade de saúde nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas; e 23 casos estiveram município com transmissão comunitária declarada.

Até o momento foram registrados 4 (quatro) óbitos de indígenas assistidos pelo SASISUS, sendo que 2 (dois) foram infectados enquanto realizavam tratamento especializado na rede de referência do Sistema Único de Saúde (SUS), em Manaus-AM, 1 (um) enquanto realizava tratamento em Boa Vista-RR e 1(um) ainda não foi possível identificar o local de infecção.

O Brasil apresentou, até o momento, um coeficiente de mortalidade de 12/1.000.000. Os maiores coeficientes foram registrados no Amazonas (45), Rio de Janeiro (24), Pernambuco (24), São Paulo (23) e Ceará (22).
Em relação à população indígena atendida pelo SASISUS, o coeficiente de mortalidade registrado foi de 5,3/1.000.000.

 

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