O paciente indígena que reside na aldeia Tereré suspeito de contrair o novo coronavírus testou negativo em resultado de exame divulgado na tarde desta terça-feira(19) e confirmado no boletim do DSEI/MS (Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul.
O indígena sidrolandense estava internado em isolamento no hospital Beneficente Dona Elmíria Silvério Barbosa com sintomas suspeitas do novo coronavírus.
O resultado que testou negativo ao indígena foi comemorado pela equipe de saúde indígena que estão na linha de frente ao combate a disseminação da pandemia nas aldeias. Isso porque há um temor de alastramento do vírus, assim como ocorreu nas aldeias de Dourados, caso fosse positivo.
Uma profissional da saúde indígena comemorou o resultado e expôs esta preocupação em um grupo de WhatsApp alertado a população indígena vinculado ao polo base de Sidrolândia da importância de manter-se em casa, tendo os cuidados necessários de distanciamento social, uso de máscaras e ir à cidade em extrema necessidade.
Barreira Sanitária
Todas as 05 aldeias de Sidrolândia (Córrego do Meio, Lagoinha, Tereré, Nova Tereré e 10 de Maio) estão na entrada de suas respectivas aldeias fazendo a barreira sanitária, restrigindo entradas de pessoas estranhas, e/ou as que vieram de lugares com grande números de infectados.
Por exemplo, O cacique da Aldeia Córrego do Mei, Messias Sol Dias, e suas lideranças emitiram um recente comunicado aos seus moradores com 08 medidas e uma delas é o horário de saída da aldeia até as 16:00 h, após este horário ninguém está permitido à sair. A entrada na aldeia até as 18:00 h. Após estes horários, fica condicionado aos casos de emergêcia. Além disso, os que estão saíndo da aldeia devem estar todos de máscaras e crianças estão proíbidos de viajar com os pais para a cidade.
A equipe de saúde indígena diariamente realiza aferição da temperatura corporal de cada funcionário ao passarem pela barreira sanitária da aldeia, ao todo são aproximadamente 150 trabalhadores distribuidos em 07 ônibus.
Esta iniciativa ocorreu logo após ao caso positivo de coronavírus dos funcionários/casal da empresa JBS/Seara, trazendo preocupação as lideranças indígenas.
